sábado, 12 de abril de 2014

ROCK OF THE WESTIES


DJM - 8E 06497107 - edição portuguesa (1975)

A

Medley (Yell Help/Wednesday Night/Ugly) - Dan Dare (Pilot Of The Future) - Island Girl - Grow Some Funk Of Your Own - I Feel Like A Bullet (In The Gun Of Robert Ford)

B

Street Kids - Hard Luck Story (Ann Orson/Carte Blanche) - Feed Me - Billy Bones and the White Bird

Participações vocais de Kiki Dee e Patti LaBelle, produção de Gus Dudgeon.

2 comentários:

Anónimo disse...

A dupla Elton John e Bernie Taupin (letrista), acompanhada por excelentes músico como Nigel Olsson, Davey Johnstone e Ray Cooper, preencheu o lugar deixado vago pelos Beatles, mantendo bem viva a chama da “british invasion” durante toda a década dos setentas. Além dos ex-Beatles, claro. Aliás, a ele se deve a mais bem conseguida “cover” dos Beatles, “Lucy in the Sky with Diamonds”, uma autêntica gema de diamante em estado bruto bem lapidada por Elton, provando que, com Elton, "diamonds are a girl's best friend".

Detém uma outra particularidade, a de se ter especializado em música para defuntos, de que são (re)finados exemplos os casos de “Funeral for a Friend”, “Song for Guy” e “Candle in the Wind”, esta que serviu de requiem não só para Marilyn Monroe, mas também, depois de reconvertida, para Diana, a malograda princesa do povo, particularidade em que só é superado pelas genialidades de Chopin ( Marcha Fúnebre) e Mozart (Requiem em Ré menor, K. 626, que serviu de requiem ao próprio).

Quem o viu em Vilar de Mouros, 1971, estava longe de vislumbrar que ousaria altos voos musicais, ao nível de um “skyline pigeon”.

Mas vislumbrou o ex-produtor da Decca, Gus Dudgeon, que já havia desempenhado papel de relevo nas audições dos Stones e do outro Elton John, el-Tom Jones ( a dos Beatles vs Tremeloes está inocente, fosse ele e… ai, . ai EMI), que descobriu e expandiu como um “big bang” o fenómeno Elton e sua “big band”.

Depois dos setentas, a criatividade da dupla feneceu na medida em que a fasquia havia sido elevada ao mais alto nível. Aqui e ali ainda soltaram mais alguns esparsos grandes “hits”, todavia nada comparável com aqueles anos.

Hoje, Elton é sobretudo um cantor de casino para nostálgicos, a solo e inseparável do seu piano, um Liberace da pop (em tudo parecido).

A voz, essa já ninguém reconhece como sendo a do Elton dos bons velhos tempos. José Cid já o supera na voz e na exuberância capilar onde partilham o mesmo tipo, embora sejam ambos desaconselhados após tomada de Sedoxil.

“Goodbye Yellow Brick Road” em requiem pela boa música dos setentas e dos “Westies”.

JR

ié-ié disse...

mais um excelente apontamento de JR que gostava de saber quem é...

LT