sábado, 26 de outubro de 2013

TUBARÕES EM LAFÕES


Locais onde os Tubarões tocaram nas Termas de S. Pedro do Sul:

- FNAT: num salão anexo à sala de jantar. Ao tempo, no final de cada turno (2 semanas), havia um pequeno espectáculo de despedida do turno criado pelos elementos de cada turno, com um jantar melhorado com a presença do director da FNAT. Nós animámos o final de 2 ou 3 turnos de Jul/Ago/65, pois o filho do director de então, Carlos Alexandre, nosso amigo e da nossa idade, aliciou-nos a participarmos como "atracção", e em troca tínhamos livre trânsito e outras facilidades para usufruirmos das instalações;

- MÓ: quem segue do Hotel Vouga/Pensão David para atravessar a ponte sobre o Vouga, logo no início desta, do lado direito, é visível ainda um moinho antigo no cimo do qual Carlos Barbosa decidiu fazer a primeira boîte das Termas - a MÓ. Pois foi aí mesmo nesse exíguo espaço/"telhado" que actuámos alguns fins de semana, com bateria e aparelhagens alugadas na Casa Morgado de S. Pedro do Sul. A promoção das actuações era feita por cartazes e por uma carrinha com cornetas a divulgar a grande atracção; 

- Salão do Balneário da Rainha D. Amélia, no 1º andar, que já tinha sido um casino, com instalações que ainda hoje se mantém (dizem-me). Aí fizemos matinées e noites de baile sempre por iniciativa de Carlos Barbosa com partilha de bilheteira. Esta ideia surgiu após as enchentes da Mó onde cabiam muito poucas pessoas;

- Hotel Lisboa, no salão de baile que penso ainda existir. Ao tempo eram famosas as festas que o Hotel Lisboa promovia e para as quais exigia traje a rigor (fato e gravata). O mais famoso era o Jantar à Americana em Setembro (na imagem, 1965).
Em S.Pedro do Sul, os Tubarões tocaram no Clube de S. Pedro frente à Igreja da Misericórdia, no Salão dos Bombeiros Voluntários (R. Serpa Pinto), no Cine-Teatro e nas Festa da Vila (1967/68), nos Jardins do Marquês de Reriz e na Cabana, numa vivenda onde hoje está situado o Palácio da Justiça. 
A nossa carreira cresceu muito por aqui entre 1964 e 1968, vida útil do conjunto.

Colaboração de Eduardo Pinto, baterista dos Tubarões

1 comentário:

Anónimo disse...

Os Tubarões, são os maiores ..... são intemporais ....