sexta-feira, 30 de março de 2012

O DISCO REDONDO DOS TAXI


POLYDOR - 2901 019 - 1982 (edição em caixa de lata)

1

1-2 Esq. Dto - Hipertensão - O Fio Da Navalha - Rebelde Sem Causa

2

Revolver - Páginas Amarelas - Sorte Na Mão - Cairo

Produção de António Pinho.

A ideia da "lata" foi de Pedro Oliveira, então AR da Polygram, e o design de José Júlio Barros, inspirado em gravura egípcia de 2.000 AC.

12 comentários:

josé disse...

Na altura o conceito "cairo" era moda. Até havia em Espanha uma excelente revista de banda desenhada assim chamada: simplesmente "Cairo". A ideia remete para os filmes da década de quarenta, com as intrigas policiais no Egipto e em Casablanca.

gps disse...

continua em falta a tag "discos redondos"

Jack Kerouac disse...

Discos redondos são quase todos, ainda se fossem capas redondas...aqui os Taxi ainda se safaram, nem sei porque não tenho este LP, mas em compensação tenho o primeiro em duplicado

filhote disse...

Pois é, Jack, o primeiro é um grande disco. Este, nem por isso.

O título "Cairo" poderá ter sido instigado pelo António Pinho ou pelo Henrique Oliveira, dois apaixonados por banda desenhada...

ert disse...

"Cairo" deve ter a ver com quem uezfez a letra. O disco Cairo foi seleccionado naquela lista dos melhores do jornal Publico e que depois saiu nuima ediçao conjunta com a fnac. Aparece apenas este álbum e nao o primeiro!

josé disse...

Não sabia o António Pinho "apaixonado" pela bd. Mas se assim for tudo se explica. Em Espanha no início dos anos oitenta havia uma febre de bd, com a Cimoc, a El Vibora, Cairo e mais umas tantas ligas à Norma editora.

Um maná de bd francesa e espanhola, com muitos bons autores como por exemplo o galego Miquelanxo Prado.

filhote disse...

É verdade, caro José.

O meu amigo António Pinho possui das maiores, e melhores, coleções de BD de que há memória.

São milhares e milhares de volumes, dedicados especialmente à BD franco-belga, italiana, e espanhola. E sim, ele é admirador do Prado...

josé disse...

A minha admiração, que já era muita, aumenta com essa revelação.

Será que A.Pinho também conhece o Agente Secreto Corrigan, X-9 e que se publicava em tirinhas no Jornal de Notícias, do Porto, nos anos setenta?

Saiu agora nos EUA uma série de livros que recolhem todas os desenhos originais de Al Williamson, dessa época. Já cá canta o 3ª que abrange a minha época de ouro- 1972-74.
E juntei-lhe uma dessas tirinhas do papel original do jornal.

Al Williamson a desenhar carros e mulheres, a preto e branco, era um assombro.

Anónimo disse...

Outro grande coleccionador e talvez o maior especialista de BD em Portugal é João Paiva Boléo que é Director de Documentação do Centro de Estudos Fiscais.

Foi organizador e apresentador do maior evento e exposição da história da BD portuguesa que ocorreu em 1999 no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Tive oportunidade de percorrer as inúmeras salas repletas de história da BD desde os pimórdios, onde não faltava o destaque ao "Cavaleiro Andante" e tantos outros.

JR

josé disse...

A bd portuguesa não tem grande história, comparativamente a outros países.
Não encontro um único autor português que se compare aos bons espanhóis.

Mas há bons ilustradores.Um dos maiores é o comunista João Abel Manta. Fantástico.
Tenho pena em não ter arranjado o álbum de recolha das suas "Caricaturas dos anos de Salaar".

E em tempos mais recentes, temos os irmãos Colombo, uma espécie de Prados nacionais.

Antes do Manta, na ilustração popular, o Carlos Alberto que pintava as capas dos mundos de aventuras.

E caricaturistas. Entre os melhores havia um comunista que desenhava como poucos, no antigo Diário, o da tal verdade a que tínhamos direito. Chamava se António Martins ou assim e só tenho pena de nunca ter comprado o Diário nessa época ( final dos setenta) porque as caricaturas são do melhor que já vi, em Portugal.

Não haverá ninguém que as tenha recolhido?

Anónimo disse...

Errata : "primórdios" em vez de "pimordios"

Tanto quanto me lembro da referida exposição, as publicações de BD portuguesas, incluindo suplementos dos periódicos de maior tiragem, iam também reproduzindo o melhor que entáo se fazia no mundo.

JR

gps disse...

Falta etiqueta "capas redondas" :)