sábado, 28 de fevereiro de 2009

CD DA UNCUT DE ABRIL


UNCUT - 2009 04

With Crippled Wings (Lift To Experience) - Smother + Evil = Hurt (Kisse Away Trail) - Your Protector (Fleet Foxes) - Master Of None (Beach House) - Bandits (Midlare) - Owl In The Dark (Stephanie Dosen) - Crooked Legs (Acorn) - Songs My Friends Taught Me (Laura Veirs) - Below It (Peter Broderick) - Anonanimal (Andrew Bird) - The Underwood Typewriter (Fionn Regan) - Great Waves (Dirty Three and Cat Power) - The Hymn (Czars) - Sister (Vetiver) - Your Hand In Mine (Explosions In The Sky)

Esta é uma espécie de compilação da Bella Union, a editora dos Fleet Foxes.

A Bella Union foi fundada em 1997 por Simon Raymonde e Robin Guthrie, ambos ex-Cocteau Twins, e tem a sua sede no complexo Eel Pie, de Pete Townshend, dos Who.

20 ANOS DOS STONES ROSES


Edição de Abril de 2009.

RECEITAS DE NATAL NA CRÓNICA FEMININA


A revista do lado esquerdo deve ser de 1961, a do lado direito é de 1962, de certeza.

Bom, as receitas são deliciosas...

BATERISTA E PINTOR

José Raimundo foi o baterista que me substituiu nos Diamantes Negros quando fui mobilizado para Angola e fez parte de uma das nossas melhores formações nos anos 1968/70, aquela que ficou em 2º lugar no Cinema Império, atrás dos Psico e à frente dos Charruas com Dani Silva e outros. Foi um excelente baterista, e ainda dá uns "tóques"!

Actualmente é um artista plástico com bastantes exposições no seu curriculum. Expôs ultimamente no Centro de Arte Contemporânea da Amadora com o tema "Entre O Rufo E O Amor".

É um pintor que tem sempre a música na ponta do pincel, o jazz, e, em especial, os instrumentos de percussão, são a sua inspiração.

O seu nome é José Raimundo, mas nós sempre o tratámos por Charlie, por ele ser um fã dos Stones sobretudo na juventude.

O nome ficou, hoje não sei se continua com as mesmas preferências musicais, pelo menos as pinturas abordam sobretudo o jazz, eventualamente terá pinturas focando outros temas!

Colaboração de Caínhas

PIROLITO COM BOLA


Apreciem um texto de Galopim de Carvalho.

NOVO SINGLE DOS U2


UNIVERSAL - 1798676 - 2009

Get On Your Boots - No Line On The Horizon

Declaração de interesses: sou fã dos U2 e ponto final!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

UMA LATA INGLESA DOS ANOS 60


Até já está ferrugenta!

U2 NA BLITZ


UMA RUA CHEIA DE AFAZERES


IN ILLO TEMPORE


"In Illo Tempore", Trindade Coelho, Portugália, 7ª edição, s/data, 365 páginas.

O desenho da capa é de J.M. Teixeira de Carvalho (Quim Martins).

Cortesia de Gin-Tonic

IN ILLO TEMPORE


" In Illo Tempore", Trindade Coelho, Portugália Editora, s/data, 308 págs

Um dos lendários livros sobre a tradição académica coimbrã.

COIMBRA, 1970


Largo da Portagem, um dos fantásticos recantos de Coimbra.

À esquerda, o célebre Hotel Astória, depois a não menos célebre agência do Banco de Portugal e a seguir o famoso Café Montanha, onde vi o Manel da Quinta, homem do râguebi da Académica e futuro deputado do PS, a despachar pides pelas escadas abaixo.

ROOTS OF GRATEFUL DEAD


COMPLETE BLUES - SBLUECD 058 - 2008

It Hurts Me Too (Tampa Red) - Viola Lee Blues (Cannon's Jug Stompers) - On The Road Again (Memphis Jug Band) - Going Down The Road Feeling Bad (Cliff Carlisle) - Sitting On Top Of The World (Bill Monroe) - Walkin' Blues (Robert Johnson) - I'm A King Bee (Slim Harpo) - Mystery Train (Elvis Presley) - Who Do You Love? (Bo Diddley) - Big River (Johnny Cash) - I'm So Lonesome I Could Cry (Hank Williams) - Blues Stay Away From Me (Delmore Brothers) - In The Jailhouse Now (Jimmie Rodgers) - Minglewood Blues (Cannon's Jug Stompers) - See See Rider (Big Bill Broonzy) - Katie Mae (Lightnin' Hopkins) - Stagger Lee (Mississippi John Hurt) - Cocaine Habit Blues (Memphis Jug Band) - Sitting On Top Of The World (Mississippi Sheiks) - Stealin', Stealin' (Memphis Jug Band) - Kassie Jones Part One (Furry Lewis) - Big Railroad Blues (Cannon's Jug Stompers)

CARLOS BARBOSA HIPOTECA


O Automóvel Club de Portugal (ACP) é o maior clube português, com o maior número de sócios. É também um clube respeitável, digno, credível, sem mácula, que presta relevantes serviços aos seus associados, não se limitando aos que ao automóvel propriamente dito dizem respeito.

Pois bem, de há uns tempos a esta parte o seu presidente Carlos Barbosa, sem mandato para tal, tem vindo a utilizar o ACP para a luta político-partidária. Não só ninguém lhe encomendou o sermão, como está a atirar para o esgoto toda a credibilidade de que o clube goza.

Ainda está nas nossas mentes a chacota geral que foi o pseudo-estudo encomendado por Carlos Barbosa a amigos seus para contestar a contestável política de preços das gasolineiras. Um estudo sem qualquer espécie de credibilidade e que foi imediatamente desvalorizado.

Não é a este ridículo que o ACP nos tem habituado!

Por tudo e por nada, Carlos Barbosa tem utilizado o palco do ACP para achincalhar, até a propósito de um rali em tempo de crise.

Nunca votei no ACP, mas se Carlos Barbosa se recandidatar vou lá de propósito ajudar a desmascarar este vaidoso.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

40 ANOS DE "DON'T LOOK BACK"


"Don't Look Back", de D.A. Pennebaker, com Bob Dylan, Joan Baez, Donovan, Alan Price e outros, estreou-se em Portugal há 4o anos, no dia 29 de Janeiro de 1969, no cinema Estúdio.

Em Portugal recebeu o título de "Eu Sou Bob Dylan".

Escreveu então o crítico José Vaz Pereira no "Diário de Lisboa" (extractos):

Focando uma tournée do cantor em Inglaterra, Eu Sou Bob Dylan (Don't Look Back) apresenta-nos uma equipa desprovida de vedetismos e de imagens fabricadas - tal como o cenário, os personagens atrevem-se a ser reais, sem por isso deixarem de ser humanos. Empurrados na leva, precipitados na confusão, mas reconhecendo que os tempos estão a mudar.

(...)

Sem tratamento poético, com uma maravilhosa e balbuciante fotografia mas que ainda terá muita gente a criticá-la, Bob Dylan surge-nos como uma espécie de Arcanjo da era electrónica, com um empresário que lembra um personagem das Aventuras do Sr. Picwick com estranhos óculos de lentes pentagonais, com uma informalidade que começa a tornar-se formal e uma poderosa capacidade de comunicação.

(...)

Alguns momentos são saborosos: o incidente no hotel, a bulha com o estudante, o desmantelamento inesperado e feroz que Dylan executa em relação a essa pedra-base da sociedade americana que é a Time-Magazine em que o repórter da revista só consegue mastigar banalidades ante a saraivada acusatória que lhe é lançada ao rosto.

(...)

Há a intenção de evitar o despudor de certas manifestações colectivas de idolatria: as retiradas do homem que também diz que não é um pop singer e dos seus colaboradores fazem-se sempre em boa ordem, para dentro de carros monstruosos nestes tempos de congestionamento de tráfego. E as imagens dessas retiradas são as imagens clássicas do cinema americano que povoam a nossa adolescência: as luzes lá fora, o brilho das carroçarias, os anúncios ora acende ora apaga na noite e o primeiro cigarro do alívio e as máscaras a humanizarem-se e ontem Edward G. Robinson e hoje Bod Dylan (motivações diferentes) que dizem foi estupendo!.

FUJAM DESTA LOJA!!!


Chama-se Vinyl For Life e fica no Chiado, em Lisboa, no Largo da Trindade, nº 10.

Os preços, exorbitantes, estão muito para além do razoável, mas o grande problema da loja é a má educação e a antipatia do seu proprietário. Mesmo de fugir...

PSYCHADELIC PORTUGAL


LYSERGIC EMANATIONS - REC 0021

Lado A

A Story (Ex-Libris, 1973) - Gin Blues (Objectivo, 1969) - Stand By (Pop Five Music Incorporated, 1971) - Barbarela (Chinchilas, 1970) - Batucada Vulgaris (Petrus Castrus, 1971) - Paraíso Amanhã (Plexus, 1969) - Noites de Sabat (Evolução, 1970) - O Homem Sentado (Fluido, 1969) - Instro (Fausto, 1974)

Lado B

Money (Beatnicks, 1972) - Skate (Mechanical Dream, 1969) - Funky (Heavy Band, 1972) - 1111 (Quarteto 1111, 1972) - Walkin On The Beach (Banda 4, 1968) - Viagem (José Cid, 1972) - Paul da Serra (Sérgio Borges e Conjunto João Paulo, 1971) - Devedor À Terra (Filarmónica Fraude, 1969)

BAIRRO MARECHAL CARMONA, COIMBRA


Edição da Tabacaria Celeste

ANDAM A BRINCAR CONNOSCO (05)


Finalmente perceberam que os carrinhos de mão não levavam a sítio algum.

ANDAM A BRINCAR CONNOSCO (04)


Estoicamente lá estão os dois valorosos agarrados à enxada e de volta dos carrinhos de mão.

ANDAM A BRINCAR CONNOSCO (03)


É para aqui, para o fundeiro da escadaria que a terra tem sido transportada em dois supersónicos carrinhos de mão!

ANDAM A BRINCAR CONNOSCO (02)


E o que é mais engraçado é que a terra é depois transportada para outro local em dois míseros carrinhos de mão.

Não estão mesmo a gozar connosco?!?!

ANDAM A BRINCAR CONNOSCO (01)


Hoje chegou mais uma carrada de terra de jardim...

JÁ NÃO HÁ PACHORRA!!!


Há umas boas duas semanas que se aguarda a abertura da escadaria! Nem abre, nem dizem porque não abre!

Por isso, dois vizinhos já fizeram justiça pelos próprios pés!

Hoje é a minha vez!

POP PORTUGUESA EM BOSSA NOVA


SONY/BMG - 88697365862 - 2008

Bairro do Amor (Jorge Palma) - Não Sou O Único (Xutos) - Fala-me de Amor (Santos & Pecadores) - O Anzol (Rádio Macau) - Jardins Proibidos (Paulo Gonzo) - O Pastor (Madredeus) - Asas (GNR) - Tudo O Que Te Dou (Pedro Abrunhosa) - Sou Como Um Rio (Delfins) - Por Quem Não Me Esqueci (Sétima Legião) - Perdidamente (Trovante)

Não sou especial fã de música brasileira nem tão-pouco de bossa nova, mas Márcia Barros e os seus músicos trabalharam bem este conhecido naipe de pop nacional.

Uma capa digipack sempre dá outro ar...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

EM LUGARES INCERTOS


AM.RA - C-008.04 - 2008

Ferir Até À Dor - (Fogo) Tanto Me Atrais (3' 20")- Coisa Boa - Foi A Dois (E Morreu) - De Um Artista - Hesitar - Esta Mentira à Solta - (Fogo) Tanto Me Atrais (4' 20") - Antes Que Eu Parta - Irei Contigo (instrumental)

Está finalmente disponível em CD este mini-LP, "Em Lugares Incertos" (1988), que inclui também o maxi-single "Hesitar" (1989), sendo as duas últimas inéditos de 1987.

É lugar comum dizer-se que os discos, depois de editados, são como os filhos que vemos crescer, que deixam de ser nossos para correrem o mundo das emoções, e sobre eles, depois, ouvimos as histórias de uma viagem.

Foi assim, no espírito da tarefa, que recuperei dois discos registados na amálgama dos dias, entre 1987 e 1989, reunindo uma plêiade de músicos que trouxeram a sua riqueza e virtuosismo à escrita deste lote de canções - há uma travessia emocional, uma metamorfose, entre poética glauca do "Em Lugares Incertos" e a pujança radiosa do "Hesitar".

Algumas destas canções chegam pela primeira vez ao formato digital - devíamo-lo à nossa história e aos fãs -, acrescidas por dois inéditos que recuperei de uma longa arrumação da casa, pós-incêndio.

Sobre estas, duas notas: "Antes Que Eu Parta" foi gravada directamente para a fita, voz, eco e viola acústica harmonizada, enquanto esperava que o Renato Júnior, que eu mal conhecia, chegasse para gravar o piano dos "Sonhos na Estrada de Sintra"; "Irei Contigo" é o instrumental anunciado na contracapa do single
"É Hoje/Agora" e que não coube no pequeno 45 r.p.m.

Há sempre outras histórias por contar.

António Manuel Ribeiro, Novembro 2008

MEU PRIMEIRO LP DE ROBERTO CARLOS


CBS - 82583 - edição portuguesa (1977)

Lado A

Amigo (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) - Nosso Amor (Mauro Motta/Eduardo Ribeiro) - Falando Sério (Maurício Duboc/Carlos Colla) - Muito Romântico (Caetano Veloso) - Solamente Una Vez (Agustin Lara) - Ternura (Somehow It Got To Be Tomorrow) (Today) (E. Levitt/K Karen/Rossini Pinto)

Lado B

Cavalgada (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) - Não Se Esqueça De Mim (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) - Jovens Tardes De Domingo (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) - Pra Ser Só Minha Mulher (Ronnie Von/Tony Osanah) - Outra Vez (Isolda) - Sinto Muito, Minha Amiga (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)

Presumo ter sido este o meu primeiro LP de Roberto Carlos e não estou nada arrependido.

AS VIÚVAS VERDES


iPLAY/EDIÇÕES VALENTIM DE CARVALHO - IPV 1446 2 - 2008

No Dia Em Que O Rei Fez Anos - Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá - Count James (versão inglesa de "A Lenda De El-Rei D. Sebastião") - Bola de Cristal - A Rosa Que Te Dei - Imagens - Another Time To Live, Another Time To Die - Cantiga Portuguesa - Uma Nova Maneira de Encarar O Mundo - Vinte Anos

É evidente que se saúda esta edição em CD do LP "No Dia Em Que O Rei Fez Anos" (Decca - SLPDX, 1974), mas - caramba! - bem podiam ter esmerado a edição! Paupérrima, sem qualquer contextualização e até com gralhas! Viúvas Verdes?

Bolas! Ainda por cima já há exemplos dignos de boas edições, como as Do Tempo Do Vinil! Já está tudo inventado, é só copiar!

José Cid já merecia o chamado tratamento de caixa.

POIS ENTÃO...


ALVORADA - EP-60-1240 - 1971

Vira de Quatro - Verde Gaio de Belazaima - Vira de Guístola - Cana Verde do Mar

Direcção musical de Abílio de Pinho Carvalhal e João Ferreira Estima. Solistas: Francisco Rodrigues da Silva e Maria Palmira Cardoso Saraiva

EM ROMA SÊ ROMANO


Na FNAC do magnífico Palácio do Gelo, em Viseu, claro que só podia comprar um disco de Isabel Silvestre, a grande voz do Rancho Regional de Manhouce.

Este é um disco de cânticos religiosos.
Isabel Silvestre é acompanhada pelo órgão de 500 tubos do Convento Franciscano de S. José da Vila de S. Pedro do Sul, de 1788, restaurado em 1996.

Em Manhouce, a nossa Pátria Pequenina, o nosso Maternal Paraíso, foi a Natureza que nos ensinou a cantar: cantam os pássaros, cantam as fontes, canta e dança o vento nas ramagens do arvoredo, cantam as fogueiras em lareira antiga, cantam as estrelas no Céu a brilhar, cantam as aleluias e ladaínhas, vindas da fundura dos tempos, dos conventos medievais de Arouca e de São Cristóvão de Lafões.

Cantam tos um uníssono a beleza que já é eternidade, a beleza que existe por si mesma, a beleza que salvará o mundo; cantam a esperança, o nosso sonho desperto, árvore eternamente florida balouçando, docemente, ao sopro das ilusões.

José Silvestre

III FESTA DA CASA DO PESSOAL DO RCP


Realizada no cinema Império, em Lisboa, a III Festa Anual da Casa do Pessoal do Rádio Clube Português teve a participação de António Calvário, Carlos do Carmo, Filipe de Brito, João Maria Tudella, Madalena Iglésias, Simone de Oliveira, Tony de Matos, Conjunto Mistério, Duo Ouro Negro...

Também José Viana e os Parodiantes de Lisboa...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

EH! TOURO!


ALVORADA - EP-60-1475 - 1973

Sem palavras.

DANIEL


DJM - 8E 006-94 228 F - edição portuguesa (1972)

Daniel - Skyline Pigeon

Cortesia de Gin-Tonic

BLOOD, SWEAT AND TEARS


CBS - 64024 - edição portuguesa (1970)

Lado A
(Hi-De-Ho) That Old Sweet Roll (Goffin/King) - The Battle (Steve Katz/Dick Hallinan) - Lucretia MacEvil (David Clayton-Thomas) - Lucretia's Reprise (Blood, Sweat and Tears) - Fire And Rain (James Taylor) - Lonesome Suzie (Richard Manuel)

Lado B

Symphony For The Devil (Dick Halligan)/Sympathy For The Devil (Jagger/Richards) - He's A Runner (Laura Nyro) - Somethin' Comin' On (Joe Cocker/Chris Stainton) - 40,000 Headmen (Bartók/Prokofiev/Thelonious Monk/Fred Lewis/Steve Winwood/Jim Capaldi)

Eram mais do que as mães comandados por essa voz inigualável de David Clayton-Thomas, um canadiano nascido em Londres, descoberto por Judy Collins.

Mesmo assim, têm sido, infelizmente, pouco lembrados. Uma falha!
Este LP é verdadeiramente fantástico!

Na primeira encarnação da banda esteve Al Kooper, que foi, aliás, quem baptizou o grupo.

Segundo a Wikipedia, já passaram pela banda 129 músicos!!! É obra!

MELANIE SAFKA


NEIGHBORHOOD RECORDS - 8E 006 94142 F - edição portuguesa (s/data)

Do You Believe - Stoneground Words

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PACO BANDEIRA


DECCA - SPN 184 G - edição portuguesa (1975)

Batalha-Povo - Poema da Feira Nova

Pedro Osório nos arranjos e direcção de orquestra na 1ª canção e Jorge Palma o mesmo na 2ª.

Cortesia de Gin-Tonic

CABINA TELEFÓNICA SUECA


Mais uma para a colecção!

RONDA DO SOLDADINHO


edição de autor, francesa, clandestina em Portugal, s/número de catálogo, 1969

Ronda do Soldadinho (José Mário Branco) - Mãos Ao Ar! (Jorge Glória/José Mário Branco)

Além deste exemplar, francês, com capa branca, há um outro, português, com capa de João Segurado e uma fotografia de José Mário Branco, da autoria de Michel Morange.

Além de José Mário Branco (voz, piano e viola), participaram nesta gravação Claude Puyalte (viola-solo) e Bernard Guérin (contrabaixo).

Em 1969, José Mário Branco autoproduz, com dinheiro adiantado pelas associações dos emigrantes, o single "A Ronda do Soldadinho", de que entram clandestinamente em Portugal 2 ou 3 mil exemplares.

Foi o meu pai que mandou imprimir cá uma capa. Depois do 25 de Abril ainda me devolveram uma caixa com discos que tinham sido apreendidos pela PIDE (José Mário Branco, in "Canto de Intervenção", Eduardo M. Raposo, Biblioteca Museu República e Resistência, 2000).

Em 1970, José Mário Branco era muito solicitado para actuar em associações de emigrantes e nos meios universitários. Estas duas canções foram compostas para abordar a questão da guerra colonial junto desse público.

Musicalmente, este trabalho tem pouco a ver com o anterior ("Seis Cantigas de Amigo", 1969), o que é uma consequência directa das concepções do autor. A abordagem de uma temática completamente diversa impôs naturalmente a procura de outros ambientes sonoros.

Desta vez, José Mário Branco tentou aproximar-se da simplicidade harmónica da música popular portuguesa, sem a ela se limitar taxativamente, esboçando um estilo que viria a retomar, com outros ingredientes formais, na fase "maoísta" da sua obra.

Por outro lado, o acompanhamento de piano no segundo tema sugere já o conjunto de influências musicais que iriam marcar o álbum "Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades".

Acima de tudo, este disco deixa clara a intenção de cortar com a tristeza e com o imobilismo nacional dos "baladeiros".

(in "O Canto da Inquietação", Octávio Fonseca Silva, Biografias MC, 2000)

Tal como Gin-Tonic já evidenciou, há uma versão de "A Ronda do Soldadinho" pela insuspeita Isabel Silvestre no seu álbum a solo, "A Portuguesa", EMI, 1996, e, também, na colectânea "Sons de Paz", EMI, 2003.

Jorge Glória era um exilado português, vizinho de José Mário Branco em Paris.

COCA-COLA DO ESPAÇO


Protótipo em exposição no Museu da Ciência, em Londres.

A CAIXA DOS BEATLES


Esta é a linda caixa que embrulha o livro de inglês do 11º ano já aqui falado.

Cortesia de Paulo Tapadas

AOS SOLDADOS E MARINHEIROS


GAC VL 1002

Aos Soldados e Marinheiros – Ronda do Soldadinho

Mais uma jóia da coroa, para citar a feliz expressão com o que o Filhote designou estes “singles” do GAC.

São duas canções do José Mário Branco, a que dá capa ao disco e acompanha o estilo do PREC e a do lado B a “Ronda do Soldadinho”, esta uma belíssima canção, uma valsa lenta, coisas muito simples: um menino lindo que nasceu no roseiral, não nasceu p’ra fazer mal, já sabe ler e contar, cresceu mas não colheu de semear, os senhores da terra o mandaram pr’a guerra morrer ou matar.

Tanto quanto a discografia da casa permite ver, esta canção apenas aparece no LP do GAC VLP/1001.

A mero título de curiosidade, diga-se que Isabel Silvestre, uma mulher muito pouco dada a esquerdas, incluiu “Ronda do Soldadinho” no seu álbum “A Portuguesa”.

Se não houve exigências da etiqueta poderá concluir-se que apenas funcionou o estar perante uma bonita canção. E é!

Colaboração de Gin-Tonic

domingo, 22 de fevereiro de 2009

MY REASON


PHILIPS - 6009 249 - edição portuguesa (s/data)

My Reason - When I'm A Kid

Cortesia de Gin-Tonic

SEDE DA IMOCOM


Na avenida D. João II, em Lisboa, lá vai crescendo a sede do Grupo IMOCOM, perto do Centro Vasco da Gama (Parque das Nações).

É uma obra projectada pelos irmãos Mateus.

RECORD COLLECTOR


Não é especialmente interessante a edição de Março da Record Collector.

35 ANOS: LIVRO NA 1ª PÁGINA DO REPÚBLICA


35 ANOS DE "PORTUGAL E O FUTURO"


O livro de António Spínola, "Portugal e o Futuro", decisivo para o desencadear do 25 de Abril, foi publicado faz hoje, 22 de Fevereiro, 35 anos.

aqui mencionei o livro, cito agora uma passagem da crítica de Dutra Faria, director executivo da ANI, publicada em Boletim de 01 de Março de 1974.

Lido este livro de António de Spínola com a atenção com que sempre leio (e medito) quanto ele escreve, a impressão que sinceramente me ficou foi a de que no fundamental, repito, não há conflito entre o que ele quer e aquilo que o Governo a que preside o Prof. Marcello Caetano deseja; o que há, isso há, é diferenças de vocabulário, de perspectiva relativamente à comunidade internacional, de formação espiritual – e até de temperatura: Spínola é um homem ardente, impulsivo, vibrante de entusiasmo por toda a causa a que se dedica.

(...)

De qualquer modo, o que importa evitar é que ao livro sério que o general António de Spínola escreveu o transformem agora gregos e troianos em objecto de fácil polémica. Para o discutir há que entendê-lo e para o entender há que sentir a África. Os outros, os que não a sentem nem a amam, têm de ficar à margem do debate. Não é de política que se trata, meus senhores é de algo de muito mais importante.

TRIBUTO A JOSÉ AFONSO


No 22º aniversário da morte de José Afonso, que passa segunda-feira, dia 23, realiza-se esta tarde, às 16H30, na Academia de Santo Amaro, em Alcântara, Lisboa, uma homenagem ao cantor.

Estão anunciadas as participações de Francisco Fanhais, Rogério Charraz e José Manuel, Jorge Jordan e os Cantadores da Rusga e Francisco Naia, acompanhado por dois dos seus músicos e Nuno Faria, ex-Afonsinhos do Condado.

A apresentação e a declamação de poesia de José Carlos Ary dos Santos, cuja figura será também evocada, serão feitas pelo amigo Alexandre Castanheira.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

NEPHENTE


Quanto aqui há dias vos falei de "The Sandpiper" e do Big Sur, não vos falei do "Nephente" porque o texto já ia longo e sobrecarregado de fotografias. Mas não posso deixar de o fazer agora, em complemento desse texto...

Big Sur e tudo quanto está à sua volta constituem uma zona de parques nacionais e/ou estatuais devidamente protegidos, pelo que, com excepção de eventuais melhorias (rigorosamente vigiadas, certamente...) nas infraestruturas dos parques ou nos poucos ranchos que já estão lá dentro há muito tempo, não são autorizadas novas construções...

Não admira, portanto, que tenha passado por lá com um intervalo de 28 anos e tenha ficado com a sensação de que muito pouca coisa mudou na paisagem...

Um dos restaurantes que já lá está há muitos e bons anos (desde 1947...) é o "Nephente", uma espécie de "ex libris" gastronómico desta região.

Henry Miller morava lá ao lado e desde cedo que o restaurante se habituou à fauna literária deste calibre...

Seguiu-se a "comunidade" do Cinema, a "beat generation" e por aí fora, até à fase dos turistas aparvalhados e de máquina fotográfica a tiracolo, como eu...!

Em "The Sandpiper" não podia falhar uma cena no "Nephente", como não falha... Nem eu poderia deixar de lá ir, desta vez, já que há 28 anos atrás nem sequer sabia da sua existência...

O que é que se come no "Nephente"? Não me preocupei muito com isso, embora a lista não seja parca em especialidades, sobretudo gregas. Mas no "Nephente" come-se, bebe-se, cheira-se, respira-se aquela vista esplendorosa, "and nothing else matters"...

Colaboração de Luís Mira

1969 EM REVISTA


Este número especial da revista Mojo lista 69 álbuns de 1969.

Eis os 10 primeiros, por ordem cronológica:

01 - Yellow Submarine - Beatles
02 - In The Groove - Marvin Gaye
03 - Neil Young - Neil Young
04 - Led Zeppelin - Led Zeppelin
05 - The Velvet Undergroung - Velvet Underground
06 - Contact - Silver Apples
07 - 20/20 - Beach Boys
08 - Odessa - Bee Gees
09 - Donovan's Greatest Hits - Donova
10 - The Gilded Palace Of Sin - Flying Burrito Brothers

NOVO ÁLBUM DOS U2

A FNAC gastou uns cobres danados para promover a venda do novo álbum dos U2, "No Line On The Horizon", disponível nas lojas a partir de 02 de Março.

Mas a esta hora, metade da população mundial já o baixou da Internet!