quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ADEGA COOPERATIVA DE LAFÕES


São um pouco exageradas as notícias da morte da Adega Cooperativa de Lafões. É aliás dirigida por uma cunhada de José Almada. Como o Mundo é pequeno e... redondo.

O vinho de Lafões é único, um vinho de transição entre o verde e o maduro, ou vice-versa. Parece que só há mesmo na região de Lafões. Na Bulgária e na Roménia há parecidos, mas não iguais.

Do folheto:

A Região de Lafões é constituída pelos vales do rio Vouga e seus afluentes, entre a serra do Caramulo, com um clima atlântico, originando condições edafoclimáticas propícias à produção de vinhos.

As suas características são próximas das dos vinhos verdes, mais delgados e abertos, mas de maior graduação alcoólica, sendo tanto os brancos como os tintos ricos em ácido málico e uma acidez persistente.

São vinhos agradáveis de beber, indicados para acompanhar refeições de peixe e marisco, devendo beber-se bem frescos.
Há branco, tinto e rosé e ainda aguardente bagaceira. E no próximo fim de semana haverá grande novidade!

9 comentários:

josé disse...

Sobre José Almada:

Terça-feira, 16 de Setembro de 2008
José Almada- os concertos de Cerveira

José Almada, tocou novamente para as pessoas que o quiseram ouvir, em Vila Nova de Cerveira, nos dias 13 e 14 deste mês que passa. No fim de semana passado, depois de no anterior, ter passado na Passarola de Lisboa, apresentou-se em Cerveira, no cimo de um monte sobranceiro à vila, onde um antigo convento franciscano, do séc. XIV, se aninha, recuperado das ruínas de séculos, pelo escultor José Rodrigues. O local, só por si, vale a visita e a deslocação propositada. José Rodrigues, o escultor e pintor, recuperou com grande qualidade e bom gosto, todo um edifício que transformou em museu e local de recolhimento para quem entender. Refugiado também nesse local, o escritor Luandino Vieira, responsável interessado por eventos culturais que aí decorrem, apoiou a iniciativa, esteve presente e bateu palmas. Tal como o dono do local.


O cantor José Almada, tal como um trovador, apresentou-se perante uma audiência de quase uma centena de pessoas, interessadas em ouvi-lo e que para aí se deslocaram propositadamente. Num ambiente de sala pequena, em fim de tarde, as canções de José Almada, soaram como têm soado nos seus concertos, nestes últimos seis meses: boa voz, bem colocada, com músicas que para quem conhece, ultrapassam por vezes a versão em disco, o que é dizer muito sobre um intérprete. O elenco do concerto do Convento, incluía um número alargado de canções já conhecidas, dos seus dois discos e uma ou outra inédita.

O alinhamento, logo desalinhado, incluía Em multidão; Cala os olhos vagabundo; Não, não me estendas a mão; Ah como odeio; Caracol; Ah como te invejo; Olhas as ovelhas como são; E a ovelha bale bale; Hóspede; Homenagem; Vento Suão; Anda madraço; Os anjos cantam; As aves choram; Pedro Louco; Mendigo e Perdigão perdeu a pena.

O trovador José Almada, foi cantando, no seu estilo particular, num ambiente sonoro de qualidade, acabando a actuação, com pedidos de "mais uma".
O concerto teve um ainda intervalo em modo de entremez que incluiu uma breve apresentação do poeta José Gomes Ferreira e alguma da sua poesia, pela professora de Português, Maria José, de Viana do Castelo.

No dia seguinte, à tarde e já na vila, em pleno "terreiro", perante o público das esplanadas e de quem se encontrava a passar e se deslocou de propósito, para a audição, aconteceu a surpresa destes dias: José Almada em concerto, em lugar aberto, resulta maravilhosamente. O que parecia à partida uma música intimista e de recorte trovadoresco, próprio de salão, transforma-se, no palco grande, numa música de auditório, com força suficiente para aguentar um espectáculo prolongado e de multidão.
Uma autêntica surpresa, em Vila Nova de Cerveira. As canções soltam-se de outra forma, o cantor descontrai de modo visível e a música adquire autonomia diferenciada daquela dos espectáculos para algumas dezenas de pessoas.

José Almada, em Vila Nova de Cerveira, no dia 14 de Setembro de 2008, provou a quem precisaria de provas, que é um artista capaz de encher um auditório e encantar com a sua música quem se disponha a ouvi-lo, para além dos seus apreciadores indefectíveis e que conhecem o valor intrínseco das suas canções. Como eu. E outros.
Por exemplo o Eduardo F. que pode testemunhar isto que por aqui fica escrito, porque esteve presente, viu e ouviu.

JC disse...

Desculpe lá, meu caro Ié-Ié, mas o vinho de Lafões, hoje em dia, deixa muitíssimo a desejar. por isso, quase desapareceu do mercado.
Abraço
JC

ié-ié disse...

Nunca tinha dado conta de que o vinho de Lafões tivesse estado no mercado. Só o via mesmo lá por cima...

LT

JC disse...

Aparecia aqui e ali. Mas, de facto, não tem mercado fora da região, ao contrário do vinho verde (de que tb não sou apreciador, diga-se), o que não é mtº bom sinal. Sorry...

ié-ié disse...

Tenho consciência das limitações. Também não sou grande fã de vinho verde (especialmente do tinto), mas confesso que pelo Verão sabe razoavelmente bem um verde branco bem fresquinho...

LT

Rato disse...

José, quando tiveres um tempinho envia-me por favor os mp3 do 2º album do Almada ("tratados" por ti), juntamente com a parte gráfica (se tiveres). O Rato agradece e promete disponibilizá-lo no blog para todos os interessados.

josé disse...

Com o "tratamento", ficou a 96 kHz/48bits. Em Wav.
Antes do tratamento, andava pela definição mp3, em 180 ou para aí.

Ora, o tamanho do ficheiro Wav, ocupa o espaço da mensagem a enviar de modo a tornar difícil a remessa.

A solução, passa pela remessa do mp3 simples ou pela compressão do Wav. Como fazê-la?
Aceito sugestões.

NS disse...

a propósito de vinho...
toda a gente a salvar o Miguel! :-)

(campanha internacional com o intuito de defender a cortiça natural lançada pela Amorim com o actor Rob Schneider)

Horácio Ferraz Cardão disse...

O vinho de Lafões é leve e fresco como o verde e encorpado e de aroma marcante como um bom maduro. Adoro o vinho de Lafões. O meu pai é de Figueiredo de Alva, em São Pedro do Sul. Caso tenham interesse, me façam chegar 3 ou 4 garrafas para que apresente a distribuidores no mercado do Brasil onde tenho excelentes contactos e familiares na área de distribuição.