segunda-feira, 14 de abril de 2008

OB-LA-DI, OB-LA-DA


Eis a primeira folha do alinhamento do primeiro programa de "Ob-La-Di, Ob-La-Da", transmitido na RFM no dia 09 de Abril de 1988, fez exactamente 20 anos na passada quarta-feira.

O último foi transmitido no dia 15 de Junho de 1991.

5 comentários:

Jack Kerouac disse...

Pois foi por esta altura que eu também brinquei ás rádios, numa pirata em Benfica, onde durante um ano e meio tive um programa chamado "Máquina do Tempo", dedicado aos anos 50/60. Depois veio a legalização, e tudo acabou :)

filhote disse...

Eu era um dos dedicados ouvintes do Ob-La-Di-Ob-La-Da...

paulo disse...

eu acho que não falhei uma emissão! e ainda tenho para aí uma série de k7's com programas gravados! para quem, como eu, passou a adolescência a pensar que era o único fã dos Beatles em Portugal, o obladi foi a melhor coisa que aconteceu no país nos anos 80! :)
Lembro com particular carinho a mobilização à volta do concerto do Paul em Madrid, em que um autocarro cheio de pessoal partiu de Lisboa para ir ver o Macca! Acho que foi a melhor noite da minha vida!

ié-ié disse...

Tem a sua graça este último comentário, porque também eu sempre julguei que era a única pessoa em Portugal a gostar de Beatles.

LT

josé disse...

Escrever sobre os Beatles, é um pouco como escrever sobre Beethoven: pouco há a dizer, sobre o sublime, em forma sonora.
Ouve-se, apenas.

Depois, pode sempre escrever-se sobre a forma de apresentação: quartetos, sinfonias, metais e cordas, fagotes e clarinetes, direcção de orquestra, ano de gravação, intérprete.
No caso dos Beatles, ainda há a imagem que vale sempre mil palavras.

As imagens dos Beatles, são de antologia, mesmo as do telhado da casa de gravação, para o Let it be, salvo erro.
Mas a antologia, vem do tempo em que foram produzidas.

Há uma imagem, com os Beatles num jardim de plantas que parece saída de um Éden imaginário. Há outras, num campo de morangos que ficou para sempre e ainda outras que se fixaram em pormenores de rua onde se descobrem buracos negros do tempo que passa.
Arranjar esse buraco ou contar a história da rapariga que saiu de casa, para mostrar um papagaio de papel com desenhos de diamantes, é matéria de sonho.

os Beatles, remetem quase sempre para um universo onírico, muitas vezes, feito de referências de infância.

Não há outros. Os Stones, são outra loiça.
Neste caso, das Caldas, em comparação com a faiança de Sacavém.