quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

FUTEBOL (02)


Sou contra as claques de futebol - antro de violência e de extrema-direita - mesmo as que "apoiam" a Briosa.

DE PÉ NA REVOLUÇÃO


TOMA LÁ DISCO TLS 001/76

De acordo com o número de catálogo da Toma Lá Disco, será este o primeiro disco desta editora em 76?

FUTEBOL (01)


Além de bruxas, este blogue é povoado de cerejas, também. Ou são as que estão no topo do bolo ou são as que se comem umas atrás de outras.

Por isso, abro aqui nova frente de combate, já que mencionei uma versão de Neno para "O Calhambeque": os discos e/ou as canções que têm a ver com o futebol.

Não sou muito forte em futebol (excepção para a Briosa), mas acho que Neno foi guarda-redes do Benfica e do Vitória de Guimarães.

Como se diz agora na linguagem moderna de futebolês, aguardo assistências dos meus companheiros de equipa (no meu tempo eram passes).

Não, não me considero reaccionário.

O CALHAMBEQUE


CBS - 5956 - edição portuguesa

O Calhambeque (Road Hog) (Gwen/John D. Loudermilk/Erasmo Carlos) - Meu Grande Bem (Helena dos Santos) - Louco Não Estou Mais (Erasmo Carlos/Roberto Carlos) - Nasci Para Chorar (Born To Cry) (Dion Di Muci-Erasmo Carlos)

Por causa de um post sobre "É Proibido Fumar", de Roberto Carlos, os meus amigos lembraram-se - e bem - de outras circunstâncias directamente ou indirectamente relacionadas com o Rei brasileiro.

Essa é uma das razões de existência deste blogue. Pôr toda a gente a falar, a partilhar informação, a relatar experiências. Ficamos todos a ganhar!

Apreciei as lembranças de "Tobacco Road", Natércia Barreto, John D. Loudermilk, Skank, Los Hermanos, Tracey Ullman, "Óculos de Sol" (posso acrescentar "Bip-Bip", Joe Dassin, a versão de Neno, "This Little Bird (Marianne Faithfull).

Mas importar-se-ão que eu ponha a cereja no topo do bolo? Sabem que existe uma versão de "O Calhambeque" por Caetano Veloso?.

Pois é, canté! Muitas vezes Roberto Carlos é relegado para o caixote do lixo da História, mas ele tem um lugar na história da música sem ser no caixote, aposto. É idolatrado no Brasil, independentemente das besteiras que tenha feito de há uns tempos para cá.

Em 1994, a nata dos post-modernos brasileiros - Skank, Carlinhos Brown, Tony Platão, Paulo Miklos, Biquini Cavadão, Vexame, Barão Vermelho, Chico Science & Nação Zumbi, Cassia Eller, Marina Lima, João Penca e Miquinhos Amestrados, Blitz, Kid Abelha - ofereceu-lhe uma homenagem em disco, simplesmente intitulado "Rei".

E no ano seguinte, em 1995, nos 30 anos da Jovem Guarda, Caetano Veloso - o meu ídolo no Brasil - não se fez rogado em gravar "O Calhambeque" para os 5 volumes do aniversário.

Por essa e por outras razões, não perdi o espectáculo de Roberto Carlos no Campo Pequeno, em Lisboa (onde estive hoje a almoçar - há bruxas!) no dia 18 de Agosto de 1989, e no Pavilhão Atlântico, também em Lisboa, no dia 11 de Março de 2005, com mais 10.013 pessoas.

A 10.013ª pessoa foi o meu amigo brasileiro Luís Batoque (donde cê é?) com quem almocei hoje (há ou não há bruxas?).

EX-FUTURO CUNHADO DE McCARTNEY


COLUMBIA ESRF 1566 - edição francesa

Nobody I Know - Leave My Woman Alone - You Don't Have To tell Me - Tell Me How

Adquirido no dia 03 de Junho de 1965

PARQUE MAYER


In "Rádio & Televisão", de 27 de Dezembro de 1969

ROCK 'N' ROLL STAGE SHOW


Colaboração de MC

MALMAISON HOTELS, MANCHESTER


Este é um dos mais divertidos "do not disturb" que alguma vez vi e... gamei, em Manchester.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

UM ESTRANHO DISCO


No Natal de 1970, o Espaço 3P, do Rádio Clube Português, publicou este estranho 7" de 33 RPM com a primeira peça estereofónica em Portugal fornecida pela Radio Nederland, uma conversa em brasileiro sem qualquer sentido.

Há ainda peças sobre a EXPO-67 (Montreal, Canadá) e a EXPO-70 (Osaka, Japão), sabe-se lá porquê. Que coisa mais estapafúrdia.

Nem as vozes de João David Nunes e Adelino Gomes são facilmente reconhecíveis.

ROCK GARDEN





LES DEUX MAGOTS


Prefiro - de longe - Londres a Paris, mas a capital francesa também tem os seus locais apetitosos. Este café literário, em Saint-Germain, é um deles.

Picasso, Prévert, Hemingway, Sartre, Simone de Beauvoir, André Breton foram alguns dos seus clientes.

ASAE EM 1967


A "ASAE" prendeu em flagrante delito, em Outubro de 1967, um comerciante de Lisboa que "cobrou por dois sumos de laranja 48$00, quando devia cobrar apenas 12$00 (mais 30 por cento do que o preço legal".

Processou 10 senhorios por "recusa de passagem de recibo de rendas pagas".

Apreendeu e entregou a casas de caridade, como a lei preceitua, 8.494 pães de diversos formatos e pesos.

É PROIBIDO FUMAR


Sr. Director:

Chegou o tempo da chuva e das janelas dos autocarros fechadas. Chegou o tempo das aulas e, com elas, a utilização dos transportes urbanos por parte de milhares de jovens. Nos autocarros respira-se um ambiente estonteante devido ao fumo. Todos protestam, mas todos acabam por se acomodar à angústia de não serem ouvidos. Parece que ninguém atenta na saúde de quantos a têm como o maior tesouro. Fumar ou não fumar, eis a questão.

Carta de JC Mendonça, Rua Eça de Queirós, 11 - r/c Dto, Cacém, publicada no Diário Popular de 29 de Outubro de 1967

RELÍQUIAS DO ZECA (10)


Desenterrei mais uma relíquia do meu baú de antiguidades. Esta é uma fotografia minha tirada nos anos 61/62 no Parque Mayer (Lisboa) com o acordeonista Filipe de Brito e o cantor Tony de Matos.

Disputava-se a finalíssima do Campeonato Nacional de Matraquilhos. Não me lembro quem ganhou; acho que foi o fotógrafo. Hugs!

Zeca do Rock (texto), Lobo Pimentel (imagem)

MES MAIS SUR TES HANCHES


A VOZ DO DONO - 7 LEG 6035 - edição portuguesa

Mes Mais Sur Tes Hanches - Grand-Père Et Grand-Mère - Viens Ma Brune - Le Barbu Sans Barbe

Quem não conhecesse Adamo, julgaria que seria esta jovem brunette.

Adquirido pelo irmão mais velho em Lisboa a 01 de Novembro de 1965.

UM COMUNICADOR NATO (02)


João Villaret morreu em Lisboa a 21 de Janeiro de 1961.

O Cinema São Jorge (em Lisboa) passou a evocar a sua memória em sessões, à hora do almoço, servindo-se dos discos que João Villaret deixara gravados. Não tenho elementos que permitam dizer quando essas evocações começaram e em que ano terminaram. Esta foi a única a que assisti.

Um foco de luz projectava-se sobre o palco que tinha o pano corrido. Tenho uma vaga ideia de haver também uma cadeira com um ramo de flores, mas não garanto. A minha memória já conheceu melhores dias.

À entrada foi fornecida a folha que aqui se pode ver e que dava conta dos poemas e dos autores que iríamos ouvir.

O preço era único e a receita do recital destinava-se à Cruz Vermelha Portuguesa.

Na folha podia, também, ler-se que o Cinema São Jorge registava o “amável patrocínio” dado pelo “Diário Popular” e que o Sistema de Alta Fidelidade fora montado pelos Serviços Técnicos de Valentim de Carvalho.

Colaboração de Gin-Tonic

OS TEMPOS GLORIOSOS DO HÓQUEI


Em cima, da esquerda para a direita:

Rui Faria (HC Sintra), Fernando Adrião (Malhangalene), Velasco e Bouçós (Ferroviário de Lourenço Marques salvo erro) e Bernardino (CACO).

Em baixo, pela mesma ordem:

Pompílio Silvestre (HC Sintra), Moreira (Moçambique), José Vaz Guedes (CACO), Victor Domingos, (HC Sintra) e Virgílio Domingos (G. Desp. Paço d'Arcos).

A sigla CACO, como devem saber, significa Club Atlético de Campo de Ourique. Seleccionador: António de Jesus Raio. Esta equipa era imparável, foi campeã Europeia e Mundial, e pontificavam na Selecção Espanhola o Zabalia e Largo (guarda redes) Parella, Puig Bó e Carbonel, entre outros, na Suíça eram os primos Marcel e Pierre Money e na Itália o irrequieto Panagini.

Decerto nomes para quem era apaixonado desta modalidade vai recordar certamente

Nos meus tempos de menino, o hóquei era a menina dos meus olhos, no futebol sempre fui doente pelo meu Sporting, mas nada me tirava um jogo de hóquei em patins, nem a mim nem à malta da minha geração, a minha equipa era o Hóckey Club de Sintra e se o adversário fosse o "meu Sporting", eu era Sintra.

Então lá vão alguns dos meus conhecimentos (sem fazer pesquisa), mesmo só do que me lembro dos meus tempos.

Por exemplo, a 1ª equipa de Lourenço Marques que foi Campeã Mundial era formada por: Moreira, guarda redes, Souto, defesa, Carrelo, médio, Velasco e Bouçós, avançados. O Adrião ainda era muito menino, mas já fazia parte da equipa e jogou partes dos desafios.

Esta equipa-maravilha vinha fazer estágios para Portugal e fazia jogos de preparação com as equipas de cá, dando a algumas delas grandes "cabazadas", com outras tinha mais dificuldades, mas com o Hóckey de Sintra, em Sintra, nunca ganhou.

Um dia, em Cascais, encontrei o Sr. Velasco, já sem a sua preciosa mão (salvo erro direita), tinha sido amputada, e cumprimentei-o e falei-lhe neste facto, ao que ele, com a sua graça, me respondeu: pois era, aquela "velhada" lá de Sintra nunca nos deixava ganhar.

Para a história, a equipa do Sintra era composta então por Victor Domingos, Fernando Santos, Edgar Soares, Pompílio e Rui Faria.

O guardião Victor Domingos sucedeu na selecção portuguesa ao Moreira definitivamente. O Acúrsio Carrelo (também foi hoquista e era irmão do outro Carrelo) notabilizou-se como guarda-redes do Futebol Clube do Porto e da selecção nacional no tempo do Matateu, do Costa Pereira, do Travassos e do Juca e vinham estagiar para Sintra, antes dos jogos internacionais.

O Acúrsio era louco por caracóis. A garotada andava sempre perto dos ídolos e dissémos que íamos fazer uma caracolada. Ele pediu-nos logo caracóis que em troca nos dava uma bola de futebol, os caracóis foram, mas a bola ainda hoje estamos à espera.

Outro moçambicano giro era o Matateu, um verdadeiro craque, considerado o Stanley Mathews português. Jogou até aos 50 anos, teve azar de ter nascido cedo de mais, em 26/7/1927.

Quando estava em Sintra a estagiar com a Selecção (era proibido beber), mas ele tinha sempre um garrafão de 5 litros escondido no barbeiro.

Texto de Gato Preto

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

CLIFF RICHARD E CARLOS MENEZES


Cliff Richard gravou em Portugal, em Maio de 1965, nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos, algumas faixas orquestrais do álbum "When In Rome" (1965).

A orquestra era dirigida por Norrie Paramor, mas os músicos eram portugueses, da orquestra de Shegundo Galarza, como se pode notar pela imagem, onde se vê Carlos Menezes.

Conta o "Século Ilustrado", de 29 de Maio de 1965:

"Não é só o Sol que vem passar as férias a Portugal. A canção decidiu, agora, fazer "rendez-vous" de vedetas no nosso País. Cliff Richard, um menino bonito inglês, que arranca suspiros mesmo a septuagenárias, e os Shadows, um conjunto que faz vibrar até qualquer cadáver, gravaram nos estúdios de som instalados em paço de Arcos. Do Algarve, onde o conjunto passa férias com Cliff, na casa que este possui há já vários anos na Albufeira, sobrançando as águas mansas do Atlântico, os cinco deslocaram-se à capital para registar algumas das suas composições mais famosas".

GERRY AND THE PACEMAKERS


COLUMBIA - SLEM 2209 - edição portuguesa

Nunca fui grande fã de Gerry and the Pacemakers, por causa do seu recorde anti-Beatles. Apenas os suportava.

Adquirido no dia 06 de Novembro de 1965.

NOVA MENSAGEM DE JOSÉ ALMADA


ZIP-ZIP - ZIP 10 027/E

Oh Pastor Que Choras - Mendigo II - Vento Irado - Cala Os Olhos Vagabundo

Levo muita bagagem na minha viagem e eu não queria, queria ir mais leve, queria olhar para outras coisas, nuvens, céu cinzento, conhecer mais de perto o tempo, mas levo a viola, computador, telemóvel, sonhos e mais sonhos...

Então existe como a dôr do apego que faz medo este querer me libertar de tudo.

Trago tanta bagagem na minha viagem que o que mais queria afinal era só chegar à outra margem e continuar a amar o MUNDO.

Escrevi agora e quem sabe o possa musicar. Dedico-o ao meu amigo Luis e à sua sensibilidade.

Para todos um obrigado.

José Almada

E O CONCURSO YÉ-YÉ?


Acaba de ser editado um livro de Sílvia Espírito Santo sobre "Cecília Supico Pinto", o rosto do Movimento Nacional de Feminino.

Independentemente das ideologias, aprecio este tipo de livros sobre a nossa História Contemporânea, sobretudo quando relatam experiências em nome próprio.

Ainda só passei os dedos pelas páginas, mas custa-me que nas 200 e tal não haja uma única referência ao Concurso Yé-Yé que o Movimento Nacional Feminino organizou em 1965-1966 no Teatro Monumental, em Lisboa, e que tantas bandas deu a conhecer, contribuindo decisivamente para a história do rock português.

PUSHKIN


Lembra-se de um verso, num poema de António Reis, “há sempre um rapaz triste em frente a um barco”.

Gosta de começos de livros e agrada-lhe muito o de “ O Ano da Morte de Ricardo Reis", de José Saramago, quando o autor revela que o “Highland Brigade”, vapor inglês da Mala Real que atravessava o Atlântico entre Londres e Buenos Aires, chegou por uma tarde chuvosa ao cais de Alcantara e dele desembarcou Ricardo Reis.

Ocorre-lhe a engraçada a história de Jorge Lima Barreto a explicar, no primeiro disco de Eugénia Melo e Castro, que lhe tinha sugerido o nome artístico de Eugénia C, porque se lembrava de um elegante paquete, que andava entre Lisboa e o Rio de Janeiro.

Gosta de ver, do alto das Janelas Verdes, os paquetes ancorados no cais de Alcantara e, não sabe bem porquê, cada vez que os olha, fica a trautear a “Annie Song”, do John Denver, “enches os meus sentidos como uma noite na floresta, como as montanhas na primavera, como um passeio à chuva, como uma tempestade no deserto, como o azul oceano adormecido” e pensa que talvez um dia ainda há-de viajar num paquete.

Mas gosta de barcos, essencialmente, por causa de uma velha canção de Burt Bacharach, “Trains, Boats and Planes”, ouvida em tempos remotos, interpretada pelos Association, pelo que também gosta de comboios e aviões, mas guardará isso para falar numa outra ocasião.

Este disco tem a referência C92-13392, a etiqueta está em cirílico, mas a tradução, a fazer fé no que "Mr. Ié-Ié”, algures lá para trás nas páginas do blogue escreveu, deverá ser “Melodia”.

É um “EP” de 33 rpm, coisa pouco vulgar. Pensa que funcionava como “musical souvenir” para os passageiros que viajavam no paquete soviético “A. Pushkin” e é tocado pelo agrupamento musical de bordo, que animava as tardes e noites dançantes. Pelo menos é isso que as fotografias, publicadas na contra capa, sugerem.

São tocadas e cantadas quatro canções do folclore russo com a inevitável “Kalinka”.

Conclui que é um disco de propaganda, pois não está a ver os passageiros do cruzeiro que, normalmente são gente do norte da Europa, com algum gosto, a interromperem o jantar de iguarias, regado a champanhe e “glamour”, para irem dançar a “Kalinka”. “Strangers in the Night” talvez, já lhe parece mais adequado.

Hoje ainda adormecerá deixando que "trains, boats and planes" passem lentos pela imaginação a caminho de uma direcção que pretende certa, ou um encontro não sabe com quem, mas ao encontro.

Colaboração de Gin-Tonic

LOURENÇO MARQUES (08)


TONY DE MATOS A 78 ROTAÇÕES


Este 78 rotações de Tony de Matos inclui "Cartas D'Amor" e "Expressão".

PARA QUEM GOSTA DE CINEMA


Em Maio/Junho de 1966, o Cine Clube Universitário de Lisboa realizou uma quinzena de Jovens Realizadores com a exibição das seguintes películas:

"Crime E Silêncio", de Allen Baron (1961)
"A Tia Tula", de Miguel Picazo (1964)
"As 4 Cabeleiras Do Após-Calypso", de Richard Lester (1964)

UM ADAMO À LAREIRA


A VOZ DO DONO - 7 LEG 6041 - edição portuguesa

Une Mèche De Cheveux - La Complainte Des Elus - Sonnet Pour Noutre Amour - Princesses Et Bergeres

BYE, BYE


COMO É BOM COMPRAR NA NET


Vi esta edição germânica de José Afonso na FNAC do Colombo, em Lisboa, por 27 e tal euros. Acabei de a adquirir na net, nova, também, por 10 euros.

Então?

A edição junta os LPs "Cantigas do Maio" (1971), a que dá o nome de "Grândola, Vila Morena", e "Com As Minhas Tamanquinhas" (1976).

O inlay publica as letras de José Afonso em português e em alemão.

A famosa fotografia, interessantemente aplicada nesta edição, é da autoria de Sérgio Guimarães.

Por causa deste CD, enviei à FNAC o protesto que se segue:

Hoje, dia 29 de Janeiro de 2008, um pouco depois das 13H00, quando consultava os CDs de José Afonso na FNAC-Colombo (Lisboa), fui abruptamente interrompido por um V. funcionário, de nome Jorge Pereira (era o que estava numa placa na lapela), que, inopinadamente, se interpôs entre mim e a estante dos CDs para mexer numas gavetas em baixo.

Chamei-lhe a atenção para a indelicadeza e a má-educação, mas o V. funcionário recebeu mal a observação e desatou a insultar-me a torto e a direito e a ameaçar-me que chamava a "segurança".

Só me insulta quem eu quero e não quem me quer insultar. Em vez da "segurança" sugeri que chamasse a PSP, única autoridade legítima, mas o pilantra - não tem outro epíteto - não teve coragem de chamar uma ou outra. Só quis fazer "show off". Virei costas, indignado.

São atitudes como estas que denigrem a imagem da FNAC, já de si tida como arrogante e de que este V. funcionário acaba por dar belo exemplo.

Além do mais, comprar na net tem a vantagem de não encontrar estes imbecis nas lojas.

UM COMUNICADOR NATO


ALVORADA MEP 60008

AER LINGUS


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

BEATLES NO SÃO JORGE


Sorry, o programa é maior do que o scanner...

TU PEUX LA PRENDRE



COLUMBIA - SLEG 5021 - edição portuguesa

Tu Peux La Prendre (You Can Have Her) - Avec Une Poignée De Terre (A Hundred Pounds Of Clay) - Let's Twist Again - Laissez Entrer Le Ciel (Let The Sunshine In)

Adquirido pelo irmão mais velho em Lisboa no dia 02 de Novembro de 1965.

BARRY McGUIRE DÁ A CONHECER PF SLOAN


RCA TP-238 - edição portuguesa

Obviamente que esta interpretação de "Eve Of Destruction", por Barry McGuire, tem o seu lugar na História pela importância e alerta que representou na juventude de então, pelo menos na juventude que se interessava por este tipo de problemas.

Mas há nesta vitalidade de Barry McGuire um outro desiderato que não pode, nem deve, ser escamoteado: o de dar a conhecer ao Mundo esse grande (e injustiçado) talento que dá pelo nome de PF Sloan ("Take Me For What I'm Worth", "Where Were You When I Needed You", "Let Me Be", "Can I Get To Know You Better"...)

PLANET HOLLYWOOD


ADAMO


A VOZ DO DONO - 7LEG 6054 - edição portuguesa

Pauvre Verlaine - Quand Passent Les Gitans - Les Amours De Journaux

CONJUNTO JORGE MACHADO


Trata-de de um 10" da Estoril

Colaboração de Pedro Rias

OBRIGADO, HUGO!


ALVORADA MEP 60320

Ver E Amar - Quando Vem A Tarde - Nasci Contra O Vento - Personalidade

AU REVOIR, MON AMOUR


COLUMBIA - ESRF 1667 - edição francesa

Au Revoir Mon Amour (Goodbye My Love) - En Attendant (In The Meantime) - Comment Fait-Elle (Concrete And Clay) - S'En Vient Le Temps (The Little Bird)

Foi com este EP - expedido de Paris no dia 25 de Agosto de 1965 e recebido na Praia de Mira no dia 30 de Agosto de 1965 - que comecei a gostar dos Searchers.

QUE DISCOTECA SERIA ESTA?


Don't Forbid Me - Pat Boone

Na Avenida António Augusto de Aguiar, 3A, em Lisboa. Não me lembro...

Colaboração de MC

domingo, 27 de janeiro de 2008

UMA VERDADEIRA RELÍQUIA


LIBERDADE - 1974

Em Frente Companheiros (Hélio Costa Ferreira/Maria Luz Castro Silva) - Mundo Sem Mundo (Hélio Costa Ferreira/Miguel Costa) - Libertação (Hélio Costa Ferreira/Manuel Santos)

Ora aqui vai o que eu penso ser uma raridade: o hino do Partido Democrata Cristão, ou da Democracia Cristã, não sei bem, um daqueles pequenos partidos de direita que surgiram após o 25 de Abril e que a radicalização do momento condenou ao "caixote do lixo da História"!.

O que é ainda mais curioso é que na contra-capa, escrito pelo meu irmão mais novo a quem o disco pertence e a quem cabe também a"glória" da sua obtenção, pode ler-se: "caçado aquando da destruição dos fascistas do PDC e sua sede".

Data: nem mais nem menos do que 11 de Março de 75!!!

A interpretação é de Natércia Maria, a música de Maria Luz Castro Silva e a letra de Hélio Costa Ferreira. Orquestração de Italo Caffi.

Texto e imagem de JC

NEW OTANI, TÓQUIO


CINEMA CONDES


Da desgraça que tem acontecido aos grandes cinemas lisboetas, o Condes foi felizmente o mais bafejado pela sorte, já que alberga o primeiro Hard Rock Cafe português, de que sou grande fã, não só pela comida e ambiente, mas sobretudo pelo espírito que encerra.

Fantástico seria que o vizinho Odeon tivesse igual sorte.

LOURENÇO MARQUES (07)


Tenho uma colecção razoável de postais de todo o mundo, mas sempre desprezei o postal subdividido em múltiplas imagens, o qual nunca constou dos meus arquivos.

Talvez pela razão de antes do espírito coleccionista ter dado sempre a primazia à arte fotográfica.

E esta não se compadece com estes sub-produtos de interesse meramente turístico. Claro que este não foge à regra e como todos os outros é um exemplo a evitar. Felizmente, e tanto quanto me lembro, eram raros os postais de LM apresentados neste formato múltiplo.

Já agora aqui fica uma legenda para as 4 imagens. No sentido do relógio, e começando pela imagem superior, temos:

1. Vista da cidade a partir da Catembe;
2. Obelisco frente à entrada para o Jardim Vasco da Gama (substituído posteriormente por uma estátua de Samora Machel - e o jardim passou a chamar-se "Tunduru", sabe-se lá por que razão);
3. Vista poente da Av. Pinheiro Chagas;
4. Clube de Pesca.

Texto de Rato

TENEBROSO


ORFEU KSAT 536 - 1975

O "Facho" - Julião, Desperta!

AIR MALTA


UMA NOÇÃO MUITA LATA DE IÉ-IÉ


Não é ié-ié no sentido estrito do termo (hoje chamar-lhe-íamos garage, mas marcou uma época e foi uma das músicas indispensáveis dos anos 60, mesmo em Portugal)...

Texto e Imagem de Queirosiano

(nota: como já se deve ter percebido a minha noção de ié-ié é muito abrangente).

TOCOU TANTA VEZ...


DECCA PEP 1116 - edição portuguesa

Todas elas são (muito) boas! Tinha uma adoração especial pelo "Under Assistant" pelo seu estilo inusitado.

Adquirido no dia 02 de Novembro de 1965.

THANKS, RATO!


MEMÓRIAS DO ROCK PORTUGUÊS


Aristides Duarte, dinamizador do blogue Rock em Portugal, lança em Fevereiro uma nova edição da sua obra "Memórias do Rock Português".

É de ficarmos atentos!

CINEMA SÃO JORGE


Foi aqui que vi o primeiro filme dos Beatles. E, como o Daniel, também guardo o programa... em duplicado!