sábado, 27 de outubro de 2007

AS COISAS QUE ME IRRITAM (01)

1 - As pessoas que ficam especadas ao lado esquerdo das escadas rolantes, não permitindo a circulação dos restantes utentes (o mesmo nas passadeiras rolantes);

2 - não haver "vinho da casa";

3 - entrar no Continente e quererem ensacar o que já levo de sacos. Não autorizo. Valha a verdade que também não me impedem a entrada;

4 - ser revistado à entrada de concertos. Não permito. Só à PSP (aconteceu-me no último concerto dos Stones em Alvalade. O polícia fartou-se de rir);

5 - sair da FNAC e aquela treta desatar a apitar. "Olhe, faz favor". É claro que não faço. "Chamem a Polícia!". Ficam desconcertados, ainda insistem, mas perante a minha firmeza desistem;

6 - no LIDL, pedirem-me para passar o carro para a frente. Não passo. "São os nossos procedimentos". "São os vossos, não são os meus. Não admito que suspeitem de mim como larápio";

7 - os carteiros dos CTT que não tocam à campainha e depois deixam um postal na caixa. Já fiz queixa de vários;

8 - os polícias e os GNRs que não se identificam. Lá por estarem de farda, isso não lhe dá, isso facto, a autoridade. Já vi o Camilo de Oliveira de farda da PSP;

9 - publicidade e/ou promoções pelo correio. Se estou bem disposto, os envelopes RSF são sempre devolvidos com um pacote de açúcar lá dentro. Se estou com os azeites, vai o que estiver mais à mão. Se vos disser que até cascas de maçã já mandei...;

10 - as chamadas telefónicas do chamado marketing agressivo: "Está? É de casa do sr. Luís Titá?". "Não, não, deve ser engano". Desligam logo e não voltam a importunar;

11 - os carros que saem de garagens de edifícios pelos passeios e não dão prioridade aos peões. Levam sempre murro;

12 - as basbacas e os basbaques que ficam eternidades no Multibanco a mirar um minúsculo pedaço de papel (ou a arrumar a carteira) e impedem o acesso a quem está a seguir;

13 - carros estacionados em passeios estreitos. Retrovisor vai p'ra dentro ou para o chão, se houver azar, ou levam risco;

14 - pedirem-me trocos no supermercado. "Não tem os 20 cêntimos?". Está tudo doido! Eles é que são obrigados a ter trocos, não eu!;

15 - os chico-espertos na condução automóvel.

3 comentários:

Rato disse...

Tenho mais quatro a acrescentar, sempre se arredonda para a dúzia:

9 - Ir ao cinema, a sessão quase a começar e termos de comprar o bilhetinho numa única fila que serve para tudo: pipocas, chocolates, bebidas, etc. Uma dessas vezes fiz um escarecéu tal que todos os pipoqueiros tiveram de passar para uma nova caixa. De qualquer modo fiquei meses sem vontade de ir a uma sala escura. Também com os filmes que andam por aí, a perda não foi grande.

10 - Os telefonemas que todos, mas mesmo todos, já devem ter recebido de empresas de sondagens, publicidade, netcabo, telemóveis e afins. Aposto que de todas essas vezes que têm a infelicidade de pegar no telefone julgam de imediato tratar-se sempre da mesma pessoa (não importa que seja voz masculina ou feminina) que está do outro lado da linha, tal a similaridade de palavreados e entoações. Eu pelo meu lado penso sempre que do outro lado se encontra um qualquer robot programado, pois independentemente do que a gente possa dizer as respostas são sempre iguais. Já comecei a escrever uma espécie de léxico de deixas surrealistas para desconcerto total desses interlocutores.

11 - Quando vou ao quiosque comprar a Bola, já com os 75 cêntimos trocados para colocar em cima da pilha dos jormais e há sempre um energúmeno que refila por considerar que lhe estamos a passar à frente. É assim tão difícil de entender que se toda a gente seguisse o meu exemplo não havias bichas? Por favor, ponham os jornais todos uns a seguir aos outros e com um letreiro por cima: “Dinheiro certo? Sirva-se s.f.f.” Isto já para não falar em prácticas habituais noutros países, em que o cliente faz o seu próprio troco (o que em Portugal seria bastante problemático, por razões óbvias).

12 - Ir a um qualquer balcão de pastelaria, pedir mais do que uma coisa, bica e croquete por exemplo, e depois perguntar quanto é. Aposto que 9 em 10 vezes a menina brasileira ou ucraniana que está a atender responde “um momento” e só após teclar a máquina registadora vos diz a quantia certa. E isto independentemente de se encontrar há um dia ou há um mês naquele mesmo local a vender as mesmissimas coisas. A “pastelaria” serviu apenas de exemplo, esta situação repete-se em todo o lado onde existam balcões e caixas registadoras (se não houver caixa registadora o problema agrava-se substancialmente).

NOTA: Pensando um pouco mais ainda era capaz de chegar à vintena. Mas já me está a dar o sono e agora vou é dormir.

JM disse...

ié íé.,

faltou contares o que faze à publicidade que recebes na caixa do correio...

JM disse...

Aqui vão mais umas minhas:

Pessoas que fazem sinais de aspas com as mãos.

Empregados que nos dizem o que há de sobremesa de costas para nós a olhar para a arca frigorífica e por isso não conseguimos perceber nada do que dizem.

Haver cerca de uma dezena de programas diários que falam sobre futebol na TV e não haver um único com um horário decente e em canal aberto em que se possam ver todos os golos da jornada.

Ir despachar encomendas a uma estação de correios e esperar horas para ser atendido porque está alguém a comprar certificados de aforro, pagar contas, carregar telemóveis, comprar um livro, comprar um kit de sócio do Benfica…comprar qualquer coisa ou serviço que pode comprar noutro lado e que não devia ser negócio dos CTT.

A quantidade de jornais gratuitos que me tentam entregar na rua. Os jornais gratuitos portugueses já devem ser responsáveis por 8% da destruição da Amazónia.

Pessoas que estacionam em lugares de estacionamento pago e abandonam o carro com os 4 piscas sem pagar o estacionamento porque não se vão demorar.


http://www.famelzundapp.blogspot.com/